terça-feira, 15 de julho de 2008

RADIALISTA DA RÁDIO CARAIPE FM VIVE NO SUBMUNDO DO CRIME



Cidades: Sexo, drogas e assassinato


TEIXEIRA DE FREITAS - O radialista Fernando Moulin, âncora de um programa jornalístico da Rádio Caraípe FM, é apontado como álibi de dois supeitos da morte do traficante Rogério Barbosa de Castro, 53 anos, morto a facadas na madrugada do último dia 6 de fevereiro. A prostituta Rosenildes de Jesus Silva, 25 anos, natural do município de Itabela, que faz ponto em um bar de Teixeira de Freitas e Flávio da Silva Amorim, 21 anos, garoto de programa e amigo íntimo do radialista, são apontados pela polícia como os principais suspeitos do assassinato.

Em seu depoimento a polícia, Rosenildes declarou que passou a noite inteira com o radialista, que pagou a ela a quantia de R$ 27,00 por uma noitada de orgia regada a drogas. A prostituta escancarou a vida pregressa de Moulin ao afirmar que Flávio da Silva, tem estreito ralacionamento com o locutor, sendo sempre usado por ele para contratar garotas de programa e outras coisas mais. A prostituta declarou que ‘prestou serviço’ ao comunicador por duas vezes e que Flávio seria bancado por Moulin. Segundo ela, Fernando teria dado dinheiro para o rapaz comprar cocaína, droga que seria consumida por eles na noite em que o traficante foi esfaqueado.

A polícia chegou a Flávio e Rosenildes atavés de denúncias anônimas de pessoas que teriam visto os dois com o traficante na noite do crime. Rosenildes afirma queapenas Flávio teria estado com o traficante a mando de Moulin para comprar drogas. “Fernando deu dinheiro para Flávio ir na rua comprar drogas e ele foi sozinho”, afirma a garota.

Rosenildes disse à polícia que, quando Flávio retornou, comportava-se de maneira estranha. Ela afirmou em depoimento que ele estava nervoso e amedrontado, demonstrando certa inquietude, muito diferente de como estava antes de sair para cumprir a missão dada por Fernando Moulin. Em sua versão, o garoto de programa depois de ter retornado, preferiu não sair mais naquela noite. “Eu não matei ninguém, Fernando sabe que eu não matei ninguém porque estava atendendo ele”, apelou.

Tanto Rosmildes quanto Flávio, foram liberados pela polícia por insuficiência de provas. As investigações seguem sob sigilo. Segundo informações, o corpo do traficante Rogério Barbosa de Castro apresentava escoriações no ombro e braço direito e ferimentos na cabeça, proviniente das agressões. Ao lado do corpo foi encontrado um pedaço de tronco de árvore sujo de sangue, que teria sido usado pelo assassino.

Fonte: http://www.tabloideonline.com.br/noticia.php?n=111